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Mostrando postagens de março, 2011
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Tulipas Amarelas Ao despertar do dia Eis que por pura magia Vi no vaso algo que resplendia Perguntei quem recebeu E um empregado meu Disse que o feito era seu Eram tulipas amarelas As flores mais belas Ele disse que tinha um cartão Escrito com o coração Que era pura paixão Com a barriga a balançar Li o bilhete sem hesitar Quando cheguei nas últimas linhas, Nada a declarar! O remetente, esquecera de assinar Ouvi a campainha tocar Será que era ele a esperar ? Mas só para o meu pesar Era um homem que veio se desculpar Disse que errou de lugar E as tulipas, veio pegar E assim, fiquei sem amor Mas as tulipas, caro senhor As comprei sem pestanejar Verônica Vincenza

Olhar

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Olhos nos olhos, sou todo teu Paixão que me convenceu Teu olhar é o puro amor Um misto de charme e frescor Sou seu amigo Seu abrigo Nas horas de perigo Fico contigo Não precisa pedir Estou a te seguir Em cada movimento Sou o teu maior alento E bastando somente um olhar Eu volto para te encontrar Verônica Vincenza     

O tal de Português

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Cheguei cedo á escola Pensando que iria jogar bola Eu não sabia qual era a matéria E quando soube, quase me entupiu uma artéria Era o tal de português Que eu tinha que aprender de uma vez E a cada aula eu sentia Que estava entrando numa fria Estudei em casa pra caramba Noites a fio, sem nem ir para o samba E fui entendendo os porquês De se estudar português Passou o tempo Sempre na aula, sempre atento Fui pela língua me apaixonando E os colegas ensinando E assim me tornei professor E quem sabe um dia, escritor Sei que chegará a minha vez E será graças ao Português Verônica Vincenza

Poeta

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Poeta Ser poeta é assim Achar rimas até não ter mais fim... Dia e noite estudando E dizer a todos que está trabalhando Os poemas devem ser lapidados Estudar faz parte dos cuidados E a cada dia fazer um poema melhor E ver o mundo com uma visão maior E quando a noite vai chegando Pensa nela e vai se inspirando Para criar novos poemas  Sem esquecer que acabaram com os tremas E ir colocando o pijama E pensando: será que falarei de quem ama ? E quando escovar os dentes Pensar o que rima com parentes E dormir pensando em poemas Rimas fortes, esse deve ser o lema E de súbito acordar Por que de dia não vai lembrar Escrever, escrever, escrever Fazer rimas ao anoitecer Altas horas, já não mais importa Pois dormiu escrevendo, toda torta! Verônica Vincenza.       

O clamor verde

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Eu quero a natureza de volta A tiraram de mim, e isso me revolta! Quero os pássaros, quero a mata, eu quero ar puro E tudo isso não é capricho, eu juro É o meu direito de cidadã E de todos nós, estejamos aqui ou em Pontaporã Quero tudo limpo e sem demora Quero a natureza viva, já está na hora! Cansei de aturar tanto descaso Vejam como está o clima e como o rio está raso Não quero saber de ganância O que dá aos políticos relevância Só sei que isso tem de ser feito Por Presidente, Ministro, Prefeito E todos nós temos dever de ajudar A replantar o verde de nosso lugar Pois sem ele, não viveremos mais E não vai adiantar culpar os nossos pais É hoje que devemos nos mexer E plantar os frutos que queremos colher Resgatar a natureza é o que faremos Aqui, Ali, em todos os lugares estaremos E o verde começará a brotar Junte-se a nós e venha ajudar! Verônica Vincenza