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Mostrando postagens de dezembro, 2018

Apego

Confesso que me apego fácil Mas não confesso assim, de cara Confesso aos poucos Em um quê de marra Que só quem me conhece, sabe. Com um sorriso irônico Me apego Confesso que gosto do seu jeito Ligeiro, desatento, meio desapegado Daquele que esquece as datas e os combinados Daquele que não deveria esquecer Um olhar Algumas palavras no papel ou nas telas Confesso que o meu apego dói Um apego contra a vontade Vontade de ter, sem se apegar Quase um tipo de fraqueza Algo mal visto hoje em dia. Uma lástima. Confesso que me apego Que me acostumo Que gosto Que sei que não deveria gostar Então, não confesso. Não falo nada. Só sinto... Sinto tanto... Sinto muito... A sua falta. Verônica Vincenza

Verdades sobre o amor

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Ah, quisera eu ter a inocência dos poetas, Depois de tantos anos vividos Quisera eu, dizer que o amor é eterno Ilusão, Não tenho o direito de iludir O amor é lindo? Sim, mas não é eterno. Amor nem sempre é recíproco E isso machuca as pessoas Amor nem sempre é fiel E isso deixa as pessoas inseguras Amor, quando não correspondido,  Desvalorizado, esquecido  Simplesmente passa... E nem sempre os dois podem corresponder Cada um tem a sua vida Os seus problemas Os seus deslizes, A sua dor Mas amor é um sentimento nobre Ele amolece até coração de pedra Derrete corações congelados Faz o tempo passar Suave... Faz a boca não parar de sorrir O coração apertar de saudade, Acelerar com um abraço, Vencer o cansaço Amor é morada, É porto seguro... É caminhar de mãos dadas, Mesmo no escuro ou em cima do muro... E se me perguntarem: Vale a pena amar? Eu digo que sim, cada segundo... Mesmo se o amor não durar Se a

Das coisas que eu aprendi contigo

Pergunte- me como foi o meu dia Como está o tempo Ou o quê servirei no café Mas não pergunte o que aprendi Nos anos que fui tua mulher Olhe bem quem fala, pois já peguei sua mala Sei que você não vai ouvir E dirá que estou confusa Mas mesmo assim eu vou insistir Dobrando a sua blusa Aprendi a não querer Deixar pra lá, Esquecer Aprendi a economizar Não contar com a sua ajuda, Me virar Aprendi a ser a última Comer tudo frio, Esperar Aprendi tantas lições E até pensei que a vida era assim Mas hoje resolvi levantar a cabeça E comecei a pensar em mim Pronto, tudo pronto... Leve aqui a sua mala Suas roupas, Seu ideal de mulher Não perca mais um minuto sequer Juro que não é TPM Pois disso eu não sofro só para você saber É bom senso com vergonha na cara E para ser mais clara, Para você entender Sem insistir Nem tente me iludir, Faça-me um favor: Feche a porta quando sair   Verônica Vincenza