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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

No privado

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As pessoas têm a mania ridícula de me levar muuuito a sério, deve ser porque eu tenho um tom mais polido de falar e sou muito observadora. Mas na verdade, no privado, com as minhas amigas e amigos, eu não sou séria, sou boba e falo palavrão, "palavrões polidos" aqueles de gente antiga, um "merda" para cá, um "filho da p** para lá", nada demais, mas falo. Só não falo em casa porque eu não quero que os meus filhos repitam na escola. Imagina todos os amigos falando: "vai se f** ca**"  E meus meninos falando "vai-te à merda!" ficaria muito anacrônico! Seriam zoados com certeza... Certo dia, eu recebi uma mensagem no privado do Instagram (Direct). Uhm, o desconhecido está a vontade de me mandar mensagens no privado... pensei eu, polindo as ferraduras para dar aquela patada... Tá, confesso: no privado, com gente que eu não conheço, eu não sou meiga.  Não gosto de gente invadindo o meu espaço sem pedir licença. Mas achei fofo o hom

O Andarilho da Alma

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Em meio à fogueira das vaidades em um encontro de magos da palavra, feiticeiros do verso e andarilhos da alma o Bruxo Mor se levantou e disse: tragam a mim todas as suas magias, pois irei vê-las e a cada um darei uma nota. Todos entraram na fila trazendo não só as suas varinhas, cajados e punhais, mas também um enorme currículo de grandes feitos. Cada um foi mostrando para o outro o seu currículo com o intuito de obter palmas e elogios. Então, o mais aplaudido e elogiado entre eles, levou a sua mágica ao Bruxo Mor.  Mago Yroshiro pegou sua varinha e vendo que todos estavam atentos, começou a fazer a sua mágica: transformou algumas palavras feitas em papel picado em um poema profundo, porém curto sobre o seus feitos escritos com pó de ouro em uma nuvem de fumaça. O Bruxo Mor comparou o que ele julgava ser o poema perfeito e nem se quer teve, o que julgou ser paciência, para entender a profundidade a que se referia, apontou o seu cajado e foi logo dando sua nota, como se foss