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Mostrando postagens de maio, 2018

Sobre as inconstâncias do amor...

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Diálogos e Pipas

Os diálogos são como linhas de pipas Unindo as pessoas Você vai soltando A outra pessoa vai soltando Cada um a sua maneira Mostrando a sua pior ou melhor versão Pipas com cerol nas linhas Pipas com linha na mão Mas o fato É que depois de dialogarmos Conseguimos enxergar Claramente, como em um céu sem nuvens As boas e as más intenções Das entrelinhas enroladas Das palavras bem ou mal ditas E a interpretação Fica a cargo De toda a bagagem que carregamos Pipas soltas no ar Ou pipas enroladas no chão Mas o vento não para de soprar E para quem vê as duas pipas Há sempre uma conclusão Verônica Vincenza   

O que você diria?

Oi Verônica, estou precisando de uma ajuda para descrever uma cena para um próximo livro, você se importa de me ajudar? A cena é a seguinte: dois colegas com mais ou menos 40 anos se encontram eles são casados, com outras pessoas, e são amigos. Ambos estão em crise no casamento e ele sabe que não é o momento dele, mas resolve investir e falar com ela o seguinte: sei que não é o momento, mas eu queria a chance de te fazer feliz algum dia. O quê você diria?... - Oi? com quem eu estou falando? eu não tenho o seu número gravado no meu celular. (Caraca, se for uma cantada é a mais criativa que eu já recebi...). - Eu sou Edu, seu colega do grupo de escritores no Whatsapp. (Ah, tá explicado... ou, piorou ainda mais a situação...) - Tudo bom Edu? Então, se fosse eu, minha resposta seria sarcástica. Mas como são os seus personagens? Qual é a época que se passa a cena? onde eles estão? Ela é bobinha ou é uma mulher madura e esperta? - É poca atual, ela está a um bom tempo casada e

Fiz essa mandinga... agora vai.... rs

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Tá, mas agora... vai.... Não tá dando certo... sou péssima nisso... Ainda descubro um jeito de te tirar da minha cabeça...

Mandinga anti-amor

Pedi para a cigana Te mandar para bem longe Não quero amor, não quero cana Nem bandana, nem ser monge Quero você no raio que o parta E que saia da minha cabeça Não quero rosa, quero sal grosso E que você desapareça Tenho a minha vida para cuidar Comigo-ninguém-pode deve funcionar Você não é bem-vindo Deus me livre te ver sorrindo Pode quebrar o meu feitiço De te dar um sumiço Sal grosso e arruda E uma promessa para acompanhar Que você vá e não volte E que em você eu pare de pensar. Verônica Vincenza

Até você

A vida é corrida Sobe e desce de montanha russa Vem pra cá, vai pra lá Ouço tudo Mas nada a declarar Escrevo mais tarde E tenha certeza que eu vou zoar Mas quando tenho um tempo Vou até você Penso calmamente em ti E em tudo que quero te dizer Sei que não falarei nada disso Não preciso desse compromisso Será dito o que o momento oferecer Fico pensando em momentos Penso que estou ficando louca... desisto...insisto E a assombração da eterna dúvida de mim para ti: Será que eu também estou aí? Verônica Vincenza