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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Quem quer algodão doce?

Na balada, encontrada Ele saiu, E eu na cilada Esperando... Sendo observada... Outro chegou, Bela roubada Olha onde eu vim parar?! Foi essa a cantada Na fila do algodão doce... Grande escapada Agua fria, gelada. Ele chegou Eu disfarçada Olhares trocados E apenas um algodão doce na mão Verônica Vincenza

I can feel you

Lost in space You fall in love with me You desire me What else can I do? I can feel you Just like you do I can feel you Lost in my mind Lost in the space You are thinking of me And I can feel it Just like you do Verônica Vincenza

O sorriso em meu rosto

Sempre me esqueço de chorar De tristes fins Difíceis recomeços Enganos, tropeços... Boto um lindo sorriso no rosto E bora trabalhar A vida não é fácil para ninguém Mas sempre há algo para se animar E por que não deixar entrar? E esse sorriso não é falso Apenas não me canso de tentar Encarar, batalhar, revoar... Deixar levar E talvez a tristeza de hoje É o aprendizado de amanhã Por isso não me deixo abater E as dores não vão me convencer De que não há momentos lindos  Prestes a acontecer Verônica Vincenza

Coração de gelo

Era isso, fim. Não sou mulher de muitas palavras Coração de gelo Que se deixou congelar aos poucos Em uma tarde fria de inverno Sozinha, sim. Porém, sem ilusões De um mundo Onde o seu mundo É melhor que o meu Não sou coadjuvante De planos alheios Não sou mulher de falsas palavras Apenas não me tomo por vãos sentimentos Verônica Vincenza

Agora é tarde

Tentei chegar cedo Mas a vida me parou Tentei de todas as formas, Mas o trem das onze chegou A vida é sempre tão atribulada Que demoro sempre para chegar E de chegadas e partidas O certo é que eu vou me atrasar Tenho tantas coisas para fazer Tantas outras pra continuar Da luz do dia ao anoitecer Não paro pra te abraçar E se alguma coisa me acontecer Ates de eu te encontrar A culpa foi do tempo Que não para de rodar. Verônica Vincenza

Prazer, Verônica

E lá estava eu, em pele de Verônica recitando um poema meu. Ele me olhava, como se quisesse despir-me em seus olhos de admiração. Achando que aquilo tudo eu já havia experimentado, ou, desejado e aprimorado com a prática. Não. Aquilo era pesquisa e trabalho sério, era arte, era poesia. Não, aquela era a Verônica, personagem criado minuciosamente para vender livros, conceitos, ideias, mas que fazia parte de mim, uma parte esquecida, abafada, contida. Cada detalhe: salto 15 vermelho, vestidos que eu chamava pela marca. Eu, uma pessoa atrás daquele mulherão. Tímida, insegura, com um amor quase incondicional pela vida, apenas humana, real e altamente atenta a todos. Todos aqueles olhos de desejo que me incomodavam. Ela, Verônica, gostava de tudo aquilo, achava graça, ficava cada vez mais ousada, insensível, forte. Não tinha medo de palco como eu, não gaguejava, não ficava com a boca seca. Pelo contrário, dava um show, tirava risos da plateia e adorava as palmas do final. Gostava de luxo,

Estrela

Brilhar-te-ei todos os dias Em noites de lua cheia Até o amanhecer Estarei ali, segura Brilhante e imóvel figura Vendo você crescer E se o céu estiver nublado E a noite triste e escura Procura-me Eu estarei lá Lá bem nas alturas Pronta para te acalmar Brilhante como em todos os dias Depois de todas as nuvens Nas noites de lua cheia. Verônica Vincenza. 

O trono

De volta ao trono Tento deixar de ser rei, mas não consigo Tenho o rei na barriga E uma barriga de rei E os sentimentos se confundem Ser ou não ser rei? Questão difícil Em tempos difíceis E uma dor visceral Sustenta minha suspeita De que serei rei para sempre Mas ainda tenho esperanças De que algum dia Deixarei meu trono E caminharei livre Vagabundo e sem dono Verônica Vincenza

Deixei levar, desintoxicar

Só por hoje Não vou me cobrar Vou dançar Esquecer de nós Me deixar levar Só por hoje Não vou pensar em você Não vou te querer Vou facilitar Só por hoje Vou aliviar a minha dor Esquecer um velho amor Velho? Seja o que for, Só por hoje... Verônica Vincenza

Mulheres VIPS

Mulheres VIPS não esperam na fila Mulheres VIPS não mendigam amor Mulheres VIPS entram e são notadas Todos sabem o seu valor E quando são abordadas Sabem o seu nobre lugar Espere somente gentilezas Certezas,  Palavras amigas Mas nunca, nunca algo vulgar. Verônica Vincenza