Em meio à fogueira das vaidades em um encontro de magos da palavra, feiticeiros do verso e andarilhos da alma o Bruxo Mor se levantou e disse: tragam a mim todas as suas magias, pois irei vê-las e a cada um darei uma nota. Todos entraram na fila trazendo não só as suas varinhas, cajados e punhais, mas também um enorme currículo de grandes feitos. Cada um foi mostrando para o outro o seu currículo com o intuito de obter palmas e elogios. Então, o mais aplaudido e elogiado entre eles, levou a sua mágica ao Bruxo Mor.      Mago Yroshiro pegou sua varinha e vendo que todos estavam atentos, começou a fazer a sua mágica: transformou algumas palavras feitas em papel picado em um poema profundo, porém curto sobre o seus feitos escritos com pó de ouro em uma nuvem de fumaça. O Bruxo Mor comparou o que ele julgava ser o poema perfeito e nem se quer teve, o que julgou ser paciência, para entender a profundidade a que se referia, apontou o seu cajado e foi logo dando sua nota, como se ...
 
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