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Mostrando postagens de setembro, 2016

E o vento o levou

Estava tudo certo O piquenique já estava servido, As pessoas já estavam apostos Estava tudo certo E uma rajada de ar, Um relampejo E acabou... Só deu tempo de correr... De se levantar De se abrigar E depois da chuva, Tudo voltou a ser como antes Só que mais molhado, Só que mais molhado... Verônica Vincenza

Insanas...

Ah, que coisa... Que foi miga? Não paro de receber mensagens da academia Só porquê você faltou? Sim... São das aulas de pilates? Não... Das aulas de jiu-jitsu Mas você não faz jiu-jitsu! Pois é.... Verônica Vincenza    

Produto humano complexo

Não me rotule Não sou produto em prateleira Não sigo manuais de instruções Não danço conforme a música Não me conclua Pelo que digo apenas em um assunto Não sou o meu ponto de vista Tenho muitos pontos de vista Pontos e contrapontos me compõe E a complexidade Que me faz ser única Distrói as limitações De frágeis fragmentos Pensamentos de papel Conclusões irreais Pergunte-me o meu pensamento Sou livro aberto sem um ponto final Desvende, experimente... Mas não me conclua, não me rotule Sou muito mais que isso E não basta observar Tente entender, Tente se deixar levar... Verônica Vincenza

Donos do circo

Relaxa... Na maturidade Já temos a experiência necessária Para encarar o leão Engolir fogo, Dançar conforme a música Relaxa e aproveita Ainda há muito para se fazer A vida é corda bamba É malabarismo Precisa de equilíbrio, força Relaxa e curte, se diverte Encare as feras Com a cabeça erguida Pois você já é domador A vida já ensinou muito Mas ainda há muito que aprender Relaxa, na vida tudo dá certo E se alguém, algum dia Quiser te fazer de palhaço É só não aceitar o nariz redondo Porque você é o dono do circo E de seu próprio nariz. Verônica Vincenza

Verônica Vincenza recebeu o prêmio CONINTER ARTES grau oficial no Rio de Janeiro e tomou posse como imortal cadeira 21 na Imperial Academia de São Constantino e Santa Helena de Ciência Históricas

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No dia 16 de setembro de 2016, no Rio de Janeiro, Em uma cerimônia solene e aconchegante; colegas artistas de todos os ramos (poesia, trova, prosa, pintura, escultura, música, futebol, televisão, jornalismo...) estavam juntos, sendo reconhecidos pelos efetivos esforços em prol da cultura brasileira pelo Concelho Internacional de Ciências, Letras e Artes. Tivemos a oportunidade de trocar conhecimento e experiências . Agradeço a todos pelo pelo reconhecimento e por nos proporcionar uma noite tão agradável. É uma honra tomar posse de tão nobre Academia.  Posse da cadeira perpétua número 21 na Imperial Academia de São Constantino e Santa Helena de Ciências Históricas. Premiação Ordem do Mérito pelo Conselho Internacional de Ciências, Letras e Artes: em reconhecimento aos que com fé, trabalho e coragem cultuam e acalentam os ideais de solidariedade e fraternidade. 

Entre papel e cordas

Em uma folha branca de papel Escrevo meus pensamentos Distantes, irrelevantes Sobre nós E me enrolo em bons momentos Aperto me em gafes Enlaço-me querendo te ter por perto E ao passar do tempo Em meu calendário de papel Os dias passam, Os dias voltam Eu apenas penso... Sobre nós E no enrolar do tempo Passo por cima do meu orgulho Me esquivo de mal entendidos E me enrolo ainda mais... Escrevo, rabisco, releio Nada faz sentido Nada fez sentido E na folha nua de papel Novamente tento Tento te esquecer Esquecer de tudo Ignorando o enlaço Do laço Sobre nós Verônica Vincenza