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RECIPROCIDADE COM O TEMPO APRENDI QUE RECIPROCIDADE  É UM CAMINHO DE MÃO DUPLA  ONDE QUEM QUER ESTAR JUNTO FICA, QUEM NÃO QUER, ARRANJA UMA DESCULPA.  VERÔNICA VINCENZA

AMOR MEU

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Meu amor Vou contigo onde for No seu terreiro, no seu lar  Pra contigo trabalhar Meu amor,  Só não me esqueça,  por favor Que um dia estaremos sós Não podemos reclamar Da solidão do não estar Neguinho meu Dos olhos avelã E o sorriso da manhã Meu coração te escolheu Pra renovar a minha fé Isto é tudo que restou Por isso, amor meu Caminhar é preciso  Nenhum de nós escolheu O tempo nos enganou Mas deste lado  Cato o que restou de mim Faça o mesmo de onde está Que quando a minha estrada terminar  Quero que esteja lá, só para me ver chegar.  Verônica Vincenza        

Coração de quarentena

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 Você já reparou que de tempos em tempos a vida te força a mudar? pois é, alguns meses atrás minha vida mudou... e não foi por causa do vírus, não, eu já estava de quarentena. O vírus só intensificou o bendito processo.  Lembro que uma vez, um amigo querido estava lendo o meu texto e me fez uma pergunta: E que mal tem a sua personagem virar outra coisa? Qual o problema nisso? Essa pergunta me fez repensar os rumos engessados que eu havia tomado na minha vida. o que era para ser um simples comentário para aperfeiçoar o meu texto, virou a minha cabeça e deu um start na mudança.   Naquele mesmo ano tive que abrir mão de muitas coisas que eu gostava para me " virar em outra coisa"  mais satisfatória para mim e para os outros, ser uma mãe melhor, uma pessoa mais amorosa, uma profissional menos rígida comigo e com as outras pessoas.           E reaprender a amar, ah, que tarefa difícil, ainda mais quando estamos sozinhos. Passei por muitos momentos: alguns engraçados de muito asséd

Eu, você e o destino

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Nascemos ao luar Numa noite de primavera Acelerador na estrada Que aqueçam os corações partidos Foi o que todos disseram você ouviu isso? Nem eu. Ainda tínhamos muito a viver Nascemos entre uma conversa descontraída Rizadas altas E uma promessa de dias melhores Você que disse isso? Eu não ouvi. Fomos vivendo como se o amanhã fosse nosso Eu, apressada como sempre, Incrédula Você, tranquilo, Cheio de fé Nos últimos dias eu sabia que o fim se aproximava Te cuida! Fui eu que disse isso? Você não ouviu Era com se o amanhã não fosse para ser nosso Destino no acelerador, na estrada, na contramão  Você se foi. E eu... fiquei. Um beijo, um sorriso, um adeus Destino é arte de confundir os confusos Aqueles que não escutam O próprio coração   

Alzira

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Sempre lembro dela quando vejo a imagem de São Jorge. Alzira era a minha bisavó materna, guerreira e conselheira, sempre pronta para defender os seus. Ela ficava comigo durante as tardes depois da escola, minha companheira de infância.  Em época de férias, íamos para a casa do litoral; Santa Terezinha, o nome da praia. Seu quarto á noite parecia mágico, com uma luzinha fraca de parede que iluminava o interior do armário que durante a noite tinha a sua porta aberta.  Lá,  um objeto que era o portal da minha imaginação: uma estátua de São Jorge, que devido a luz que o iluminava, também produzia uma sombra. Todos os dias,antes de dormir, eu ia lá no quarto da bisa, sentava na pontinha da cama e ficávamos horas conversando, contando histórias e olhando para o Cavaleiro corajoso, com seu cavalo branco e sua sombra projetada no fundo do armário.  Confesso que não entendia o porquê de matar o dragão e não ser amigo dele e transformá-lo em guardião do reino, ou até mesmo, um alia

Filme e Castigo

Em meio á quarentena e depois de ter visto todos os filmes possíveis do Netflix, Arthur, um dos meus filhos, sugeriu assistirmos um filme diferente: O Milagre na cela 7. Bem, achei que fosse um filme "água com açúcar"... uma releitura do filme americano Rain Man dos anos 80... mas estava enganada.  Como é nosso costume, assistimos juntos. "Lá pelas tantas" do filme eu vi que os dois estavam com os olhos cheios d'água. Eu puxei conversa para sentir se estava tudo bem, se estavam achando o filme pesado demais, falei: - triste o filme, né?! O Carlos, que estava com a cara vermelha e os olhos esbugalhados esplodiu: - Filme triste da Porra nunca mais eu vejo essa merda triste dos infernos!!! Nós três nos olhamos e caímos na risada e no último suspiro da volta do fôlego eu falei: - Mas você sabe que está de castigo por falar palavrão, né ?! O Carlos, agora já livre da panela de pressão sentimental, se espreguiçou e disse voltando p

Lançamento | O Dono da Gravata | Autora Verônica Vincenza

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Amor

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Àquele... Que eu não pude amar Pelo capricho das circusntâncias Amei apenas no silêncio das palavras Nos meus pensamentos Até ficar sem ar Sem chão Te amei, e como amei... Alimentei a ilusão de te encontrar Te encontrei entre algumas músicas de Zeca Baleiro Ouvindo, sentada na porta da minha casa E imaginando o tamborim passar...  E alguns versos de Maiacowski, Lendo e injetando sangue em meu "duro"coração E a esperança espalhando nas veias  Em dias de lua solta no céu Escrevo palavras dramáticas Poemas molhados  Um ordinário plantel Sem drama, meu bem! A consciência clama... Mas o peito não responde Nada como um amor só A sós, numa noite fria Amor não vivido nunca morre Mas cala, arde... Amores amados Sejam eles calados, ou não Nunca são em vão         Serão sempre caprichos das circunstâncias, Coisas de coração...

Posse na Academia de Letras do Brasil - imortal cadeira 51

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Colinho de Pai

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