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Mostrando postagens de 2016

Problemas não impedem a felicidade

É incrível como iludimos com uma visão de mundo romanceada, mundo cor-de-rosa não existe, os problemas fazem parte da vida, fazem parte do nosso crescimento e eles nunca, nunca podem ser maiores que a nossa felicidade em viver...    E então uma amiga muito preocupada com seus problemas, assustada e chorando me procurou para eu ajudá-la a achar a solução.  - Amiga, eu não durmo mais! - Por que? perguntei intrigada - Amiga, eu fico somente pensando, pensando e não arranjo a solução E ela continuava somente pensando e falando do problema em si, não nas suas possíveis soluções. falava feito uma tagarela trezentas vezes a mesma coisa. Bem, todos temos que desabafar... mas chegou uma hora que a minha paciência (que não é das maiores) chegou ao limite. bati na mesa e disse: - ME DÊ UMA SOLUÇÃO AGORA! chega disso, chega de desespero! Ela me olhou e começou a chorar... Eu bati novamente- dessa vez bem mais forte- na mesa para tirá-la da espiral do desespero - CHEGA D

NOVOS LIVROS INFANTIS DE VERÔNICA VINCENZA

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Dia 26/11 as autoras  Verônica Vincenza e Valentina Gadelha  apresentam suas obras aos amigos e convidados na livraria LEITURA do Terraço Shopping em Brasília. Foram três livros lançados: Meus irmãos chegaram, O circo dos amigos e O tamborim de Joaquim, todos eles pela  editora Giostri , abordam diferentes temáticas, porém compartilham do intuito de emocionar e cativar o público leitor.           https://www.facebook.com/meusirmaoschegaram Meus irmãos chegaram  é um livro infanto-juvenil, mas com um olhar maduro que cativará os adultos; a autoria é da escritora  Verônica Vincenza (38) e de Valentina Gadelha ; uma adorável e madura menina de 9 anos.  O tema abordado é adoção , Valentina conta como foi a  chegada dos seus irmãos adotivos na família  e como ela encara as  diferenças entre ela e os seus irmãos ; Miguel com síndrome de down e Arthur que é negro. Uma importante obra com a visão singular de uma irmã que, desde bem pequena, aprendeu as regras da adoção e é testemunha

Odisseia hospitalar 1: A surpresa

Não preciso ir ao hospital, eu estou bem, entro em uma contação de histórias em trinta minutos. Tá, só para ficar mais tranquilo, ok?! você vai ver, é só uma dorzinha na boca do estômago que irradia para as costas, mas é leve... Nada demais... vai ser só um remedinho pra dor e me mandar embora.. Pois é doutor eu peguei uma virose em uma das escolinhas que eu presto consultoria e não é nada demais. A quanto tempo? Uma semana. Tá.. é que mudaram os sintomas e agora eu só estou com uma dorzinha que irradia para as costas e ... Não, não bebo, quer dizer toda a sexta tem happy hour na minha casa e... Fumar? pois é, de vez em quando, um ou dois ... Stress? nãooo quase nenhum... Imaginaaa sou a pessoa mais calma desse mundo...tá, mais exames, ok. Oi, o médico me disse que eu tinha que te entregar isso aqui... tá aguardo. Meu nome é Ver... (nome de batismo, nome de batismo...) nome de batismo. posso entrar naquela salinha? ok, já vou. Oi,  tá,  tá correto, eu veia... pois é veia bailari

Abraço

A arte de abraçar é para poucos Poucos que se dispõe Aqueles um pouco loucos Aqueles que se expõe Abraço, não é aperto de mãos É mostrar o quanto o outro é importante Abraço é força, Passando pelo instante Abraço é uma arte Abraço é reconciliação Abraço é resgate Abraço é uma canção Há aqueles que se arrepiam Aqueles que...bem, não controlam a emoção Abraço não é beijo E pode ser bem apertado Pode ser com palavras Ou um sentir calado E em cada um, pra cada um Temos um...ou ...nenhum E artisticamente em um abraço Dos que não tem medo de se expor Seja por amor Ou para suportar a dor O abraço será sempre A transformação de dois Em apenas um Verônica Vincenza

E o vento o levou

Estava tudo certo O piquenique já estava servido, As pessoas já estavam apostos Estava tudo certo E uma rajada de ar, Um relampejo E acabou... Só deu tempo de correr... De se levantar De se abrigar E depois da chuva, Tudo voltou a ser como antes Só que mais molhado, Só que mais molhado... Verônica Vincenza

Insanas...

Ah, que coisa... Que foi miga? Não paro de receber mensagens da academia Só porquê você faltou? Sim... São das aulas de pilates? Não... Das aulas de jiu-jitsu Mas você não faz jiu-jitsu! Pois é.... Verônica Vincenza    

Produto humano complexo

Não me rotule Não sou produto em prateleira Não sigo manuais de instruções Não danço conforme a música Não me conclua Pelo que digo apenas em um assunto Não sou o meu ponto de vista Tenho muitos pontos de vista Pontos e contrapontos me compõe E a complexidade Que me faz ser única Distrói as limitações De frágeis fragmentos Pensamentos de papel Conclusões irreais Pergunte-me o meu pensamento Sou livro aberto sem um ponto final Desvende, experimente... Mas não me conclua, não me rotule Sou muito mais que isso E não basta observar Tente entender, Tente se deixar levar... Verônica Vincenza

Donos do circo

Relaxa... Na maturidade Já temos a experiência necessária Para encarar o leão Engolir fogo, Dançar conforme a música Relaxa e aproveita Ainda há muito para se fazer A vida é corda bamba É malabarismo Precisa de equilíbrio, força Relaxa e curte, se diverte Encare as feras Com a cabeça erguida Pois você já é domador A vida já ensinou muito Mas ainda há muito que aprender Relaxa, na vida tudo dá certo E se alguém, algum dia Quiser te fazer de palhaço É só não aceitar o nariz redondo Porque você é o dono do circo E de seu próprio nariz. Verônica Vincenza

Verônica Vincenza recebeu o prêmio CONINTER ARTES grau oficial no Rio de Janeiro e tomou posse como imortal cadeira 21 na Imperial Academia de São Constantino e Santa Helena de Ciência Históricas

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No dia 16 de setembro de 2016, no Rio de Janeiro, Em uma cerimônia solene e aconchegante; colegas artistas de todos os ramos (poesia, trova, prosa, pintura, escultura, música, futebol, televisão, jornalismo...) estavam juntos, sendo reconhecidos pelos efetivos esforços em prol da cultura brasileira pelo Concelho Internacional de Ciências, Letras e Artes. Tivemos a oportunidade de trocar conhecimento e experiências . Agradeço a todos pelo pelo reconhecimento e por nos proporcionar uma noite tão agradável. É uma honra tomar posse de tão nobre Academia.  Posse da cadeira perpétua número 21 na Imperial Academia de São Constantino e Santa Helena de Ciências Históricas. Premiação Ordem do Mérito pelo Conselho Internacional de Ciências, Letras e Artes: em reconhecimento aos que com fé, trabalho e coragem cultuam e acalentam os ideais de solidariedade e fraternidade. 

Entre papel e cordas

Em uma folha branca de papel Escrevo meus pensamentos Distantes, irrelevantes Sobre nós E me enrolo em bons momentos Aperto me em gafes Enlaço-me querendo te ter por perto E ao passar do tempo Em meu calendário de papel Os dias passam, Os dias voltam Eu apenas penso... Sobre nós E no enrolar do tempo Passo por cima do meu orgulho Me esquivo de mal entendidos E me enrolo ainda mais... Escrevo, rabisco, releio Nada faz sentido Nada fez sentido E na folha nua de papel Novamente tento Tento te esquecer Esquecer de tudo Ignorando o enlaço Do laço Sobre nós Verônica Vincenza

Cara lavada

De cara lavada fui ao teu encontro Sem maquiagem, sem salto, sem medo E mais uma vez vi teu rosto Inebriado de satisfação Desejo, quase desespero... Por alguém diferente de todas Sem perceber que todas são diferentes Mas eu vi alguém triste Porque ninguém é alguém Com alguém Para ser alguém, Basta ser você mesmo Único, completo Sem procurar no outro Beleza, riqueza, determinação E mais uma vez eu vi teu rosto Triste... Porque a comparação De algo que nunca se teve Machuca a alma De quem procura a si mesmo Verônica Vincenza  

Dia do Escritor

Parabéns colegas!!!!  :) Parabéns aos meus queridos colegas, que ousam fazer um mundo melhor através da escrita.  Que não nos falte criatividade para sonhar alto, objetividade para direcionar nossas carreiras e principalmente: disciplina, para poder sentar e expressar todo o nosso conhecimento e criatividade em palavras. Parabéns aos que sonham alto, com os pés no chão e a cabeça nas nuvens.  Feliz dia do Escritor!

Cair

Cair sem me levantar Cair, me deixar levar Estar em um beco Escuro Em noite sem luar E apenas vagar Para um lugar Onde você sempre está E se a ilusão me faz louca Prefiro ilusão de meus pensamentos Do que uma vida sem sentir Sem sentido De um ser Que se deixa cair E não se levanta Voa...   Verônica Vincenza P.s. para minha querida amiga F.L. que me conta sempre os seus segredos.

Dias livres

Tem dias .. Ah, tem dias que são livres Não quero pensar nada Quero uma calça rasgada Uma camiseta desbotada Pensamentos ao vento... Quero olhar para o céu Prever meu futuro Brincar em cima do muro E sentir o universo me levar... Flertar por flertar Sem me apegar Dar um beijo Sem abraçar E me sentir solta, solta pelo ar... Verônica Vincenza

Vão-se os anéis...

Então, o elo se quebrou Não há mais anéis, Nada mais importa Quem saiu? Quem fechou a porta? Nada muda Não muda o contexto Não mudam os atos Os fatos As decisões... Tudo mudou Não sou a mesma Só sei onde estou E para onde eu quero ir Ficam-se os dedos A mudança Coisas novas Ou tudo a mesma coisa Sob um olhar Totalmente diferente. Verônica Vincenza   

No retrovisor

No retrovisor, o teu olhar Olhei sem esquivar E até fiz biquinho Para um bom batom passar Estava radiante Cantando sem parar Louca varrida? Nunca fui de me importar E em teus olhos Fiz questão de me encontrar Verônica Vincenza

Dias eternos

Tem aqueles dias que são eternos Te levam para o passado Te mandam para o presente Te viram do avesso... São aqueles dias eternos Que parecem que não vão acabar E um filme passa pela cabeça Com aquela música melosa Chata pra caramba... E você dá adeus ao passado Dando graças a Deus por ter acabado Fim, finito, The end E você não compreende Como passou tanto tempo Em um dia só Verônica Vincenza

Decisões

Chega um dia Que não há para onde fugir É tempo de decidir Chega o dia de ir O amor próprio bateu na porta E é a unica coisa que importa Pois já passou a hora de partir E sem me alongar Em um mimimi ridículo Que se deixar vira um círculo Que não sabe acabar Pego as minhas coisas e vou embora Já está mais que na hora E não quero me atrasar Verônica Vincenza

Tempos

De tempos em tempos Contratempos Tempos de contra Contra todos Contra o tempo Verônica Vincenza

Fugir

Fugir de ti É como remar contra a correnteza Duvidar da certeza Do meu desejo Pensar em ti Virou poesia, vício Mera utopia Fico remoendo palavras, frases Malditas frases! E quando eu as digito Nem sempre sei o que dizer Acabo escrevendo palavras sem sentido Frases incompletas Me sufoco, fico com "nós" na garganta... Me esquivo Para não me trair em palavras E novamente eu fujo Fujo de mim, fujo de nós Verônica Vincenza     

Um ser assim

Um dia quero, Outro, não estou a fim Um dia voo, No outro te quero pra mim Mas tem dias que fujo Pensando que ser só, é assim   Para morrer de saudades E saber o que significas para mim Verônica Vincenza 

I understand you

I´ll be here Just call my name I´ll be there for you In the sunny day Or the rainy day I´ll be with you You can cry You can hurt me But i´ll be in the corner Wait for your apologies To give you My best hug Because I understand you Like no one else can do For my lovely son Verônica Vincenza.

Mutações

Rosa cálida Ingênua Entre ilusões Me encontrei E seca, morta Renasci Vermelha centelha Obstinada Entre olhares Estarei E viva, fria Cresci E quem me viu ontem Amanhã não me reconhecerá Verônica Vincenza    

Felicidade

Ela era do tipo "poucos amigos" Vivia se esquivando Algumas pessoas nunca a viram O fato é que ela vivia escondida, Entre um sorriso de uma criança Palavras e gestos bonitos E gostava de andar em dupla Com o amor, com o sucesso Com a amizade Ela gostava de todos E estava sempre Perto, bem perto Era só saber observar E quando alguém cantava Era a alegria Que ela gostava de chamar Verônica Vincenza

Paixão

Ela era do tipo quente Barulhenta Cheia de vida Não deixava ninguém dormir durante a noite Vinha, voltava Inconstante, Fulgás... Não se importava com o amanhã E quando ia embora Deixava rastros de amanhecer Sobre os lençóis Verônica Vincenza

Amor

Ele era do tipo tranquilo Não tinha pressa Dava tempo ao tempo Passava anos por perto Com algumas pessoas A vida inteira Mas de vez em quando, Sua fidelidade partia Para o coração De outra pessoa Verônica Vincenza  

Sorte

Ela era do tipo promíscua Fazia projetos com muita gente Homens, mulheres... Era só ter uma boa ideia Que ela já estava por perto Observando, cercando Provocando Só querendo... Ver o brilho no olhar De quem conseguiu Realizar Verônica Vincenza  

Horizontes...

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O sol nasce todos os dias

Cada manhã, Uma página virada Um amor Uma cilada... Uma nova paixão Enrascada... Momentos profundos De sentimentos rasos Amizades são verdadeiras Derradeiras Então, Que venham novas manhãs De amizades sinceras Sem pretensões E sem justificativas Verônica Vincenza 

Goodbye

Goodbye my sweetness I´m going to fly Say hello to everyone for me I´m going To begin again No dreams to fight for I´m going to live my life Alone With everybody I want No complain I´ll change my number I´ll change my address And fly away With no dreams to fight for Just my loneliness in my pocket And my life to go further  Verônica Vincenza   

Amizade Paranormal

Alô? Oi amiga! Tudo bem? Tudo Que voz é essa? Voz? Voz de quem está fazendo merda Kkkk o que é isso miga? Tá sim, com quem? Nem sei amiga... Tá bom vai, depois você me conta Contar o quê? A merda que você fez! Eu? Ah, cansei, vou desligar... Alô, Toni? Pois, é, peguei uma gripe... Não vou poder sair hoje. Verônica Vincenza Amiga preemptiva vale por 10!

No feelings, no fear

No feelings No time to loose Just improve On the highest level Of continence To be alive To be you Forget the past Tomorrow is another day Live your life in peace No feelings to looking for Nothing No fear No time to loose To start living life Freely Verônica Vincenza 

Quem quer algodão doce?

Na balada, encontrada Ele saiu, E eu na cilada Esperando... Sendo observada... Outro chegou, Bela roubada Olha onde eu vim parar?! Foi essa a cantada Na fila do algodão doce... Grande escapada Agua fria, gelada. Ele chegou Eu disfarçada Olhares trocados E apenas um algodão doce na mão Verônica Vincenza

I can feel you

Lost in space You fall in love with me You desire me What else can I do? I can feel you Just like you do I can feel you Lost in my mind Lost in the space You are thinking of me And I can feel it Just like you do Verônica Vincenza

O sorriso em meu rosto

Sempre me esqueço de chorar De tristes fins Difíceis recomeços Enganos, tropeços... Boto um lindo sorriso no rosto E bora trabalhar A vida não é fácil para ninguém Mas sempre há algo para se animar E por que não deixar entrar? E esse sorriso não é falso Apenas não me canso de tentar Encarar, batalhar, revoar... Deixar levar E talvez a tristeza de hoje É o aprendizado de amanhã Por isso não me deixo abater E as dores não vão me convencer De que não há momentos lindos  Prestes a acontecer Verônica Vincenza

Coração de gelo

Era isso, fim. Não sou mulher de muitas palavras Coração de gelo Que se deixou congelar aos poucos Em uma tarde fria de inverno Sozinha, sim. Porém, sem ilusões De um mundo Onde o seu mundo É melhor que o meu Não sou coadjuvante De planos alheios Não sou mulher de falsas palavras Apenas não me tomo por vãos sentimentos Verônica Vincenza

Agora é tarde

Tentei chegar cedo Mas a vida me parou Tentei de todas as formas, Mas o trem das onze chegou A vida é sempre tão atribulada Que demoro sempre para chegar E de chegadas e partidas O certo é que eu vou me atrasar Tenho tantas coisas para fazer Tantas outras pra continuar Da luz do dia ao anoitecer Não paro pra te abraçar E se alguma coisa me acontecer Ates de eu te encontrar A culpa foi do tempo Que não para de rodar. Verônica Vincenza

Prazer, Verônica

E lá estava eu, em pele de Verônica recitando um poema meu. Ele me olhava, como se quisesse despir-me em seus olhos de admiração. Achando que aquilo tudo eu já havia experimentado, ou, desejado e aprimorado com a prática. Não. Aquilo era pesquisa e trabalho sério, era arte, era poesia. Não, aquela era a Verônica, personagem criado minuciosamente para vender livros, conceitos, ideias, mas que fazia parte de mim, uma parte esquecida, abafada, contida. Cada detalhe: salto 15 vermelho, vestidos que eu chamava pela marca. Eu, uma pessoa atrás daquele mulherão. Tímida, insegura, com um amor quase incondicional pela vida, apenas humana, real e altamente atenta a todos. Todos aqueles olhos de desejo que me incomodavam. Ela, Verônica, gostava de tudo aquilo, achava graça, ficava cada vez mais ousada, insensível, forte. Não tinha medo de palco como eu, não gaguejava, não ficava com a boca seca. Pelo contrário, dava um show, tirava risos da plateia e adorava as palmas do final. Gostava de luxo,

Estrela

Brilhar-te-ei todos os dias Em noites de lua cheia Até o amanhecer Estarei ali, segura Brilhante e imóvel figura Vendo você crescer E se o céu estiver nublado E a noite triste e escura Procura-me Eu estarei lá Lá bem nas alturas Pronta para te acalmar Brilhante como em todos os dias Depois de todas as nuvens Nas noites de lua cheia. Verônica Vincenza. 

O trono

De volta ao trono Tento deixar de ser rei, mas não consigo Tenho o rei na barriga E uma barriga de rei E os sentimentos se confundem Ser ou não ser rei? Questão difícil Em tempos difíceis E uma dor visceral Sustenta minha suspeita De que serei rei para sempre Mas ainda tenho esperanças De que algum dia Deixarei meu trono E caminharei livre Vagabundo e sem dono Verônica Vincenza

Deixei levar, desintoxicar

Só por hoje Não vou me cobrar Vou dançar Esquecer de nós Me deixar levar Só por hoje Não vou pensar em você Não vou te querer Vou facilitar Só por hoje Vou aliviar a minha dor Esquecer um velho amor Velho? Seja o que for, Só por hoje... Verônica Vincenza

Mulheres VIPS

Mulheres VIPS não esperam na fila Mulheres VIPS não mendigam amor Mulheres VIPS entram e são notadas Todos sabem o seu valor E quando são abordadas Sabem o seu nobre lugar Espere somente gentilezas Certezas,  Palavras amigas Mas nunca, nunca algo vulgar. Verônica Vincenza

Apenas viver

Quando eu escolhi viver Viver assim, Como se não tivesse nada a perder Renasci, amadureci, vivi... Não olhei para trás Apenas aceitei o que era para ser E aprendi Que a vida deve ser vivida Como queremos Como merecemos Como deve ser Sem nada a declarar Justificar ou consultar Não estou aqui para agradar Apenas para viver como sou Inteira, guerreira, poeta... Livre de conceitos já estabelecidos Sobre o que devo ser ou não Aos quais não devo nem explicação E quer saber a minha opinião? A felicidade e a liberdade Você é que decide se quer ou não Verônica Vincenza

Just a cup of tea

To day I’ll drink Just a cup of tea To warm my heart To get peace in my soul Just to be myself In my entire complexity To restage my brain Of many words unsaid Just a little silence And a worm tea smoke To open my mind And let me free again Verônica Vincenza   

Aos cacos que se vaem

Hoje colocarei os cacos fora De amizades que me decepcionei De ilusões De falsas promessas De loucuras e multidões Hoje vou juntar tudo e deixar ir Se permiti ou não, Foi um aprendizado Era melhor eu ter ficado calado Esperando a onda me derrubar Mas não... Hoje, mandarei tudo embora Já estava mesmo na hora De recomeçar E mesmo vendo os caquinhos indo Reluzentes, brilhosos, eram apenas cacos Nada mais. O que fica hoje é o que importa E mesmo que eu não abra a porta Tão cedo quanto espero Virão outros amigos, Outras realidades Promessas E estarei mais preparada Para julgar o que poderá ou não entrar. Verônica Vincenza.