Paixão


Ela era do tipo quente
Barulhenta
Cheia de vida
Não deixava ninguém dormir durante a noite
Vinha, voltava
Inconstante, Fulgás...
Não se importava com o amanhã
E quando ia embora
Deixava rastros de amanhecer
Sobre os lençóis

Verônica Vincenza

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Litteraria Academiae Lima Barreto 1º Colegiado de Escritores Brasileiros

Azuis

Escritora Verônica Vincenza Participa de Feira Literária para escolas públicas no DF

O Pagamento da Cigana (crônica)

Alzira