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Mostrando postagens de setembro, 2018

Soberba

Que Deus salve a minha alma Porque eu já nem sei como fazê-lo Desviei tantos caminhos, que eu me sinto só Perdido em versões de mim mesmo Hoje choro o meu orgulho ferido Que vendo para poder comer Esbravejo, bato na mesa Mas o que não vejo é a certeza De o que eu vejo, ser quem eu sou As certezas dos tolos, meus caros... Com quem tenho que trabalhar Humilhado. Blasfemo o caminho que me trouxe aqui Rebaixado. O respeito já saiu pela porta! Indignado. Quando os ideais foram vendidos? Desespero. Não abaixo a cabeça Não sou tão pouco assim Podem rir de mim Porque a loucura que me consome É viver e enxergar mais que os outros E o lado humano não corrompido Segue o seu caminho... Sem um troco no bolso Mas para longe dos seus desiguais. Verônica Vincenza P.S: Profundo momento de desespero de um amigo