Soberba

Que Deus salve a minha alma
Porque eu já nem sei como fazê-lo
Desviei tantos caminhos, que eu me sinto só
Perdido em versões de mim mesmo
Hoje choro o meu orgulho ferido
Que vendo para poder comer
Esbravejo, bato na mesa
Mas o que não vejo é a certeza
De o que eu vejo, ser quem eu sou
As certezas dos tolos, meus caros...
Com quem tenho que trabalhar

Humilhado.
Blasfemo o caminho que me trouxe aqui
Rebaixado.
O respeito já saiu pela porta!
Indignado.
Quando os ideais foram vendidos?
Desespero.

Não abaixo a cabeça
Não sou tão pouco assim
Podem rir de mim
Porque a loucura que me consome
É viver e enxergar mais que os outros

E o lado humano não corrompido
Segue o seu caminho...
Sem um troco no bolso
Mas para longe dos seus desiguais.

Verônica Vincenza

P.S: Profundo momento de desespero de um amigo
 



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