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Mostrando postagens de agosto, 2017

VIDA DE JUSTO

JUSTA VIDA JUSTA ESSA VIDA DE JUSTOS VERÔNICA VINCENZA

Cara de palhaço

Todo enrolado Como em um laço De mãos em pena, Pura prosa, às vezes poema Mas parece um palhaço Nariz vermelho, cara pintada E jeito de quem levou uma cantada Troca as palavras e já não as consegue controlar Tenta ser discreto Mas não consegue disfarçar Fica inquieto, Um tanto mal-educado  Você está enrascado Isso não se pode negar Faz de tudo, tenta sair de fininho Mas na realidade está caidinho Conversa mole e palpites sobre tudo, E às vezes fica mudo Olha para o lado, tenta parar de olhar A moça que acaba de chegar Pois é, meu amigo Do destino eu sempre duvido Pois a vida tem dessas coisas E está a nos ensinar: Um dia você duvida do amor No outro está pronto para amar Verônica Vincenza

Deixo você ir

Em cada instante Fragmentado olhar distante Suas palavras se calam Eu, sem perder o momento Fico em pensamento Me perguntando: porquê? Tenho saudades de você, Em discreto movimento Penso em te dizer Somente um oi, Estou aqui! Mas as palavras em mim se calaram Talvez porque, o seu momento, respeitaram De cansaço, desalento, sem querer se expor Mas me impor essa distância Que me impede de ver, te tocar   É cruel... ignorância...   E talvez um dia venhas me perguntar Porque tudo isso? E eu te responderei, sem pensar: Não sei, Mas o fato é que mesmo com vontade de dizer: Já foi, cansei, não quero mais te encontrar Eu vou continuar dizendo: Não importa... Estou aqui Por isso deixo você ir, Para que, um dia, inteiro você possa retornar Verônica Vincenza