Amor
Àquele... Que eu não pude amar Pelo capricho das circusntâncias Amei apenas no silêncio das palavras Nos meus pensamentos Até ficar sem ar Sem chão Te amei, e como amei... Alimentei a ilusão de te encontrar Te encontrei entre algumas músicas de Zeca Baleiro Ouvindo, sentada na porta da minha casa E imaginando o tamborim passar... E alguns versos de Maiacowski, Lendo e injetando sangue em meu "duro"coração E a esperança espalhando nas veias Em dias de lua solta no céu Escrevo palavras dramáticas Poemas molhados Um ordinário plantel Sem drama, meu bem! A consciência clama... Mas o peito não responde Nada como um amor só A sós, numa noite fria Amor não vivido nunca morre Mas cala, arde... Amores amados Sejam eles calados, ou não Nunca são em vão Serão sempre caprichos das circunstâncias, Coisas de coração...