Lealdade

Ah, nada como a boa e velha lealdade, quando se escolhe algo ou alguém pensando ser de verdade. Pois é, mas não estou falando só de companheiro, não, estou falando de acreditar em alguém, estou falando de repartir o mesmo sonho e lutar junto. Independente de estar junto fisicamente ou de coração, falo de acreditar no mesmo sonho, mesmo que seja uma viagem, uma empresa,  um objetivo a curto prazo ou um objetivo de vida. São pequenos e motivadores prazeres que ninguém tira de você. Aquela centelha de esperança na humanidade ou em nós mesmos de que somos capazes de mudar as situações com os nossos atos e que, por pior que esteja, é um pouquinho melhor porque você está ali e acompanhado, pensando em melhorar, gastando a sua energia para pensar em estratégias, o tempo, que as vezes você nem teria, dando o seu melhor. Mas com alguém do seu lado, te ajudando a levantar a cabeça, não desistir, te dando umas sacudidas de realidade, umas bofetadas de "se situa", acreditando em você. E não é para se gabar, não é por vaidade ou por nada assim, é só para ver melhorar, dar certo, sair do dia-a-dia e fazer aquela viagem, alcançar aquele objetivo, melhorar aquela empresa vê-la crescer, ou fazer o seu dever como ser humano e se encontrar humano no olhar de gratidão de alguém. E quando temos outra pessoa para nos apoiar e dividir conosco esta luta, isso não tem preço. As vezes achamos que essa pessoa deveria ser alguém da família, alguém que amamos, ou que significa para nós, ótimo se for, mas quando não é, quando é aquele amigo que só te viu uma vez e torce por ti, aquela amiga que você conheceu em uma viagem á três anos atrás, ou alguém com quem você nunca esteve na vida e provavelmente nunca estará,  isso comove. Porque hoje em dia, com as redes sociais, temos o privilégio de ter muitos amigos leais, que torcem por nós e nos admiram, que vibram por nós e nós nem sabemos que existem. Claro que esse não é um discurso "Polianna" e existe muito mal também,  mas esquecemos de parar para pensar no quão bem também faz a rede social e que o discurso do: "como o mundo deveria ser", "as pessoas deveriam viver sem os seus celulares...blablabla..." não passa de utopia, pois o tempo não irá voltar, as pessoas não vão se encontrar mais porque deveriam "no mundo perfeito de BOB".  As pessoas vão estar onde devem, muitas vezes em suas casas, com as suas rotinas exaustivas e suas "milhões de coisas" para fazer. Mas seus pensamentos, energias e trabalho para lutar junto com alguém por algo, A LEALDADE de estar ao lado e se pronunciar de vez em quando ou sempre que precisar.... ah, essa não vai deixar de me tirar suspiros de encantamento.